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The World is not a Desktop

No texto “The World is not a Desktop” de Mark Weiser (escrito originalmente para ACM Interactions), o autor exalta a invisibilidade e seu potencial na tecnologia, especialmente em relação ao computador. Desconstruído até a ideia do que é a interação com computador e de que forma esse possa se tornar invisível, isso sendo (ao meu entender), como maximizar a utilização de uma ferramenta, no caso o computador, de modo que ele não atrapalhe nesse processo, pois o texto aparenta considerar a intrusão da ferramenta algo detrimental a experiência.
Código no computador portátil
Particularmente, a ideia de invisibilidade é agradável, e o autor faz bons argumentos que concordo, mas acho que esse tema está mais interessante em UX (user eXperience) e UI (User Interface), sendo esse em forma de um computador ou outra ferramenta. Essencialmente o que causa um bom UX e um bom UI, e isso fica claro em analisar alguns exemplos de um mau UI.
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Nao gosto muito do UI de alguns itens da Microsoft, no caso, as ferramentas que tem o estilo metro de UI:
live20tiles-11331054.png
UI Xbox series X
xbox-series-x-ui-1.png
Esse estilo de UI parece que te sufoca com quantidade de informações distintas, mas ao mesmo tempo aparenta não apresentar tudo o que o usuário estaria interessado a ver. Tornando sua navegação confusa e demorada, o que demonstra a importância de invisibilidade no UI, o que pode também ser aplicado em computadores, um exemplo básico disso seriam telas que utilizam projeções, como por exemplo os keyboard de projeção a laser.
Portanto, a questão vital da invisibilidade, em meu entendimento, seria por parte do UI (isso sendo um software ou um objeto) que por sua vez faz com que a ferramenta se torne invisível também, de modo que o usuário não fique refletindo sobre ele, podendo deixar de se pensar no computador como uma ferramenta e mais como um meio ou modo.
Laser_keyboard.jpg

Referencias

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